terça-feira, 6 de outubro de 2015

Eu tenho medo...

Eu tô um pouco sumida, né. E pior que eu tenho coisas para escrever. Coisas bobas, da minha rotina.
Da minha primeira prova de corrida, das minhas experiências culinárias. Da minha revolta com gente que não usa desodorante sem cheiro (poisé)
Mas acho meio injusto postar qualquer outra coisa, sem antes falar do fds que o Zé passou por aqui.

Já fazem 10 dias.

E eu não escrevi porque... eu tenho medo.

O que estou vivendo é algo tão louco, surreal, absurdo, abstrato que eu tenho medo de se evaporar.
Eu passei por tantas coisas este ano, e tem um lado de mim que mesmo sem querer trava. Eu me sinto a beira de um precipício, com um pézinho no ar, já, mas o outro bem ficado em terra.
Eu sei que eu tenho que pular. Eu sei que eu tenho que me jogar. Que é impossível ficar com um pé no ar e outro na terra por muito tempo, e eu tenho que escolher um lado. E eu quero pular.
Mas tenho tanto medo. Tao difícil confiar em alguém novamente.
Não confiar no sentido que ele vá me trair, não é questão de ciumes.
É confiar no sentido de "ele gosta de mim o mesmo tanto que eu gosto dele"
"estamos na mesma página" "não é algo que amanhã a pessoa vá acordar e decidir não falar comigo nunca mais, é de verdade"
Isso é bem difícil.

Controlar a ansiedade é complicado também.

Mas, vamos falar do fim de semana.

Quinta feira fui até Curitiba buscá-lo. Gente, que medo né. Primeira vez subindo a serra sozinha. Mas ok. Deu tudo certo. Encontrei ele na frente do shopping Itália, e eu nem precisei estacionar o carro, porque o farol estava vermelho. Então ele entrou rapidinho, o sinal abriu, e bom, eu tive que continuar dirigindo, olhando pra frente, estas coisas né.
E fui agarrada! hahahaha 
Ele grudou no meu pescoço me abraçando e não soltou mais!
E eu não sabia se achava aquilo a coisa mais fofa do mundo, ou se falava "pára que eu tô nervosa dirigindo pela primeira vez em curitiba".
óbvio que achei a coisa mais fofa do mundo. Mas é que foi mesmo, sabe <3
Durante toda a viagem mil carinhos, abraços, declarações. Sério, só de lembrar meu sorriso vai de orelha a orelha.

Chegamos aqui e fomos jantar em um restaurante árabe, porque eu nunca tinha comido este tipo de comida e seria meu próximo cardápio para a aula de culinária. Bem legal.

Fomos para minha casa. Namoramos. Muito! Como se fizesse 1 ano que a gente não se via. Como se ele estivesse voltando da guerra. Muito bom!

Como era quinta feira, e noite da baladinha mais topzinha da cidade, saímos e fomos até lá. Meu, foi a vez que eu saí acompanhada que eu mais me diverti na vida!!! Primeiro porque ele é muito engraçado e fica gongando todo mundo que é jacu. E isso é uma coisa que eu definitivamente não faço. Não é do meu estilo ficar reparando na roupa das pessoas e zoando as jacuzices alheias. Eu olho para as pessoas bonitas, geralmente, daí sinto uma mistura de inveja branca/admiração tipo (eu nunca consegui fazer um mix de pulseiras tão legal. Ou "poxa, esta segura o look, hein"). Mas ficar tirando sarro de quem é podrinho? Nunca me tinha passado pela cabeça. Escrevendo agora parece bem mau gosto da parte dele, e até acho que seja um pouco, mas na hora, ah, na hora foi MUITO ENGRAÇADO!! eu chorava de rir. Eu me dobrava de tanto rir.
meu, que ótima cia!!
E dançamos, dançamos, dançamos...
suava de tanto dançar, sensualizar, bater cabelo na balada...hahaha
Muito massa. Ficamos até a banda acabar.
Chegamos em casa destruídos e apagamos.

(continua...)

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