quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Quem nunca??

Eu adoraria continuar podendo responder "EU! EU nunca!"
Mas então, sei lá... deu ruim!

Sábado, 31/10.
Almoçamos em um restaurante árabe já as 14:00 (gente, delícia!)
Fomos em wynwood, ficamos zanzando a tarde toda por lá, voltamos para casa.
O Zé foi correr (eu acho) e eu fiquei em casa sozinha, com fome. Fiquei comendo um monte de chocolatinhos e besteirinhas que ele tinha em casa pro halloween. Tá super certo.
O Zé chegou em casa mortinho da fome, e foi preparar algo pra gente comer. Eu sabia que eu deveria, mas eu simplesmente não conseguia comer nada. Estava empanturrada de chocolate, e fiquei com vergonha de falar.
ERRO NÚMERO 1.

Ele jantou, abrimos uma espumante, bebemos ela inteirinha e eu já fiquei no grau.

Saímos de casa, e eu levei outra espumante em baixo do braço.
ERRO NÚMERO 2.

Bebi toda a espumante sozinha no caminho da festa, e chegando lá, alguém aparece me oferecendo cerveja, que eu aceitei.
ERRO NÚMERO 3.

Água?? Nunca ouvi falar!! Nem pra tomar um gole pra dar uma amenizada.
ERRO NÚMERO 4.

Por fim, alguém tira uma garrafinha de Jack Daniels do bolso (porque?), me oferece e COMO recusar?
ERRO NÚMERO 5.

Toda esta linda sequencia de erros me transformou na criatura mais creizy da balada. Mais loca que o batman andando de moto.

Eu tirava fotos com toooodo mundo, eu ria, eu dançava, até que estava divertida.
O fiasco começou quando eu peguei na mão de uma ucraniana que um amigo do Zé estava ficando. Acho que eu peguei na mão dela pra atravessar a rua, ou pra não me perder. Sei lá. Mas sem maldade, ÓBVIO.
E alguém começou a agitar (em português) que tava rolando um clima, que a gente queria se pegar, que duvidavam que a gente daria um beijo.
Eu enchi o saco daquela história e falei
"Ah, eh beijo que vocês querem?"
E dei um selinho na menina.Eu juro que não foi beijo de lingua. Foi um selinho. Eu tenho muita certeza disso.
Mas né, PRA QUÊ? 

Entramos na Mynt, uma balada. Eu não vi nada demais na balada, que tava bem vazia. Descemos uma escada e eu dormi num puff (??), me acordaram, subimos de novo e de repente a balada estava lotada.
Eu nem andava mais, eu só flutuava...
Até que duas americanas barraqueiras começaram a encrencar comigo.
E elas não paravam. Eu simplesmente ignorei, que pessoas do mal, eu não entendia porque, só sabia que não tinha feito nada errado. E elas ficavam conversando com o Zé, e eu não entendia nada.
Até que elas decidiram ir embora.
Mas não antes de despejar todo o conteúdo de seus copos (e não era pouca coisa) em mim! Não no meu cabelo, mas eu fiquei bem molhada.
Sabe o que eu fiz? DEI RISADA!! Ainda bem que sou uma bêbada bem humorada.

Depois de uns 5 minutos pedi pra ir embora, e tava foda. Eu tava muito enjoada. O zé falou que eu devia comer alguma coisa e paramos numa pizzaria que tinha um cheiro nojento. Fiquei ali, sentada no balcão, cabeça abaixada, não consegui nem olhar pra pizza. O Zé comeu um pouco e na hora de irmos embora, eu simplesmente CAÍ no chão.
Depois, o zé falou que na hora que eu parecia um polvo, que eu devia ter multiplicado pernas e braços, porque era só isso que ele via para todos os lados.
Me estribuchei no chão que nem uma boneca. E pior, não conseguia levantar.
E pior, vomitei. No chão da pizzaria.
E pior, o zelador da pizzaria apareceu gritando que não ia limpar nada daquela porcaria e entregou um pano pro zé limpar. 
E pior, ele pediu desculpas e limpou.
(ufa, acabou os "e pior" da história)

TIPO... gente, já dá pra morrer de vergonha?
EU... que sempre me vangloriei de saber beber, fui comer erros tão de principiante... e todos de uma vez só.
Até agora eu não entendo.

Mas fico me perguntando: o que será que passa na cabeça de um bêbado? o que muda dentro? Porque eu beijei uma menina? Que é uma troço que eu nunca curti. Eu gosto de whisky, mas porque eu bebi? Como que na hora eu não consegui raciocinar que eu já misturando tudo? Será que eu achei que as outras pessoas iam achar legal? Mas porque eu tenho que provar algo pros outros?
E tipo, hello, quem que vai achar legal este fiasco, né?

Agora, o que resta é dar risada. Contar a história pros netos.
Não é qualquer um que dá fiasco em Miami né bem?

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